Os navegadores portugueses mais bem-sucedidos

Vasco da Gama – o Almirante do Oceano Índico
Imagina que aventurosas estas expedições tinham sido naquela época. O sucesso e a fama foram enormes quando regressaram à sua pátria como célebres heróis. Exatamente onde se encontra o Padrão dos Descobrimentos, o monumento dos navegadores em Lisboa, diz-se que Vasco da Gama partiu na sua importante viagem para o desconhecido. Pela sua descoberta duma rota marítima para a Índia, o navegador português é provavelmente um dos descobridores mais famosos do seu tempo. Vasco da Gama foi encomendado pelo Rei Dom Manuel I. de Portugal e partiu para a sua viagem em 1497. Após apenas um ano no mar, tornou-se o primeiro europeu a encontrar uma rota marítima em torno da costa turca da África Ocidental e Oriental até à Índia. O seu sucesso permitiu a muitos outros navegadores promover as suas visões e fornecer novas perspetivas ao mundo em geral.

Fernão de Magalhães – circum-navegação do mundo com um resultado mortal
Fernão de Magalhães partiu também pela perigosa viagem para descobrir a lendária rota marítima para a Índia. Ao contrário de Vasco da Gama, ele não sobreviveu a esta circum-navegação. Magalhães iniciou a sua viagem com cinco navios. Quase um ano depois descobriu um estreito entre a ponta sul da América do Sul e a Terra do Fogo que é agora conhecido como o Estreito de Magalhães. Depois de perdas de barcos e tripulantes, ele finalmente chegou, após a travessia tempestuosa, aos mares mais calmos, que ele chamou o Mar Pacifico. Mas depois seguiu-se uma travessia dum mês, durante a qual Magalhães acabou por morrer na ilha de Mactan, num enfrentamento com os habitantes que viviam lá. Entretanto, com esta viagem provou que a terra era uma esfera e não um disco, como tinha sido assumido até então.

João Gonçalves Zarco – o redescobridor da Madeira
João Gonçalves Zarco, um confidente do Infante Dom Henrique, desembarcou na ilha de Porto Santo que forma parte do arquipélago da Madeira, em 1418. Na viagem seguinte foi descoberta a Madeira, onde o navegador português faleceu mais tarde. Junto com Henrique o Navegador, a tentativa de conquistar Tânger falhou. No entanto, através das experiências de Zarco com o melhor posicionamento possível da artilharia num navio, ele forneceu assim conhecimentos valiosos para medidas defensivas e ofensivas no mar.

Bartolomeu Perestrelo – o sogro de Cristóvão Colombo
A comunidade marítima deve ter sido pequena na época, pois ninguém menos que Bartolomeu Perestrelo, cuja filha mais tarde casou com Cristóvão Colombo, está entre o famoso círculo de navegadores famosos de Portugal. A família de Perestrelo veio originalmente de Itália. O fidalgo português acompanhou João Gonçalves Zarco nas viagens de descoberta da Madeira. Recebeu a capitania do Porto Santo, que passou após a sua morte para a sua esposa Isabel Moniz.

Infante Dom Henrique o Navegador
O Infante Dom Henrique de Avis não era apenas um navegador, mas também o „fazedor“ que estava por detrás de muitas expedições portuguesas. Entre outras coisas, foi o mandante e iniciador das viagens de descoberta de Zarco, Perestrelo e Gil Eanes. Henrique nasceu no Porto em 1394 e foi nomeado governador do Algarve em 1418, onde embarcou num ambicioso plano para encontrar uma rota marítima para a Índia. Não era para ter sucesso na sua vida, mas as suas expedições criaram os fundamentos.

Bartolomeu Dias – a primeira circum-navegação do Cabo da Boa Esperança
Dias partiu também na sua grande viagem do Tejo e desembarcou na ilha de Santa Maria da Conceição, nos Açores, em 1487. Com a colocação de um Padrão (uma coluna de pedra com o brasão de Portugal e uma cruz no topo) Portugal toma a posse das terras para a coroa portuguesa. Durante a sua viagem, circum-navegou o Cabo da Boa Esperança, tornando-se assim o primeiro circum-navegador de África, onde morreu com toda a sua tripulação em 1500.

Pedro Álvares Cabral – que descobriu o Brasil por acaso
Pedro Álvares Cabral foi avisado pela experiência mortal de Vasco da Gama com os nativos. Muitos foram os soldados que viajaram na frota portuguesa. Primeiro foram para as ilhas de Cabo Verde e depois Cabral chegou a uma ilha cujos habitantes eram completamente pacíficos e despreocupados com os navegadores. A descoberta de Cabral foi extremamente valiosa para o seu país: deu acesso a uma parte do Novo Mundo que estava na realidade reservada à Espanha pela Separação. A sua descoberta momentosa e a importância do Brasil só foi descoberta pelos portugueses muitas décadas mais tarde.

João Vaz Corte-Real – descobridor do bacalhau ou da América do Norte?
O nobre navegador e cavaleiro nasceu em Faro, no Algarve. Acredita-se que Corte-Real alcançou não só a Gronelândia mas também a América do Norte com o seu navio. Se calhar era Newfoundland que tinha estado na lista de descobertas da Corte-Real. No entanto, o Corte-Real é creditado com a descoberta da Terra Nova do Bacalhau, a terra do bacalhau.

Afonso de Albuquerque – do cavalariço Supremo ao navegador
Nascido perto de Lisboa, Afonso de Albuquerque foi um navegador com experiência e segundo governador da Índia portuguesa. O fidalgo estava interessado em matemática e latim e recebeu a distinção do cavalariço Supremo na corte real de Manuel I. de Portugal. Em 1503 Afonso de Albuquerque tornou-se comandante de vários navios que traçaram rota para a Índia. O português conquistou a ilha de Socotra e saqueou várias cidades na costa da Península Arábica. Uma intriga na corte tornou-se finalmente a ruína de Afonso de Albuquerque, que tinha conseguido muito.

Diogo Cão – o primeiro europeu no Congo
O descobridor e navegador português navegou ao serviço de João II. de Portugal. A descoberta da passagem pelo Congo e os méritos de Diogo Cão nas suas viagens mereceram o reconhecimento do Papa Inocêncio VIII. No entanto, as viagens de descoberta de Diogo Cão são importantes na parte em que foram muito úteis na criação dum mapa de Metellus, bem como do globo de Martin Behaim em 1492. Também mandou montar duas colunas no Cabo Monte Negro e hoje no Cabo Cross, na Namíbia, para consolidar a propriedade de Portugal.

Die erfolgreichsten portugiesischen Seefahrer

Vasco da Gama – Admiral des Indischen Meeres
Stell dir vor, wie abenteuerlich diese Expeditionen zur damaligen Zeit gewesen waren. Umso größer dann der Erfolg und die Anerkennung, wenn sie als gefeierte Helden in ihre Heimat zurückkehrten. Dort, wo Padrão dos Descobrimentos, das Seefahrerdenkmal in Lissabon steht, soll Vasco da Gama damals zu seiner bedeutsamen Reise ins Ungewisse aufgebrochen sein. Durch seine Entdeckung eines Seeweges nach Indien ist der portugiesische Seefahrer wohl einer der bekanntesten Entdecker seiner Zeit. Von König Manuel I. von Portugal entsandt, machte sich Vasco da Gama 1497 auf den Weg. Nach knapp einem Jahr auf dem Meer gelang es ihm als ersten Europäer, einen Seeweg um die tückische Küste von West- und Ostafrika herum nach Indien zu finden. Sein Erfolg ermöglichte vielen anderen Seefahrern, ihre Ziele weiterzustecken und neue Perspektiven für die gesamte Welt zu liefern.

Ferdinand Magellan – Weltumsegelung mit tödlichem Ausgang
Auch Fernão de Magalhães machte sich auf die gefährliche Reise, um den sagenumwobenen Seeweg nach Indien zu finden. Anders als Vasco da Gama überlebte er diese Weltumsegelung nicht. Magellan startete mit fünf Schiffen und erst nach fast einem Jahr entdeckte er eine Meeresstraße, die zwischen der Südspitze von Südamerika und dem Feuerland liegt, heute bekannt als die Magellan-Straße. Nach Verlusten bei Schiff und Mannschaft erreicht er nach der stürmischen Überfahrt endlich ruhigere See, den er Mar Pacifico – Stiller Ozean – nennt. Doch es folgt eine monatelange Überfahrt, bei der Magellan letztendlich auf der Insel Mactan in einer Auseinandersetzung mit den dort lebenden Einwohnern den Tod findet. Mit dieser Reise stellte er aber unter Beweis, dass die Erde eine Kugel wäre und nicht, wie bislang angenommen, eine Scheibe.

João Gonçalves Zarco – der Wiederentdecker von Madeira
João Gonçalves Zarco, ein Vertrauter von Heinrich dem Seefahrer, landete 1418 auf der Insel Porto Santo, das zum Madeira-Archipel zählt. Auf der nächsten Reise wurde Madeira entdeckt, wo der portugiesische Seefahrer später auch sein Grabmal fand. Gemeinsam mit Heinrich den Seefahrer misslang zwar der Versuch, Tanger zu erobern aber durch Zarco´s experimentieren mit der bestmöglichen Stationierung von Artillerie auf einem Schiff, lieferte er so wertvolle Erkenntnisse für die Verteidigungs- und Angriffsmaßnahmen auf See.

Bartolomeu Perestrelo – der Schwiegervater von Christoph Kolumbus
Die Seefahrergemeinschaft war damals wohl ein kleines Völkchen, denn niemand geringerer als Bartolomeu Perestrelo, dessen Tochter später Christoph Kolumbus heiratet, zählt zu dem illustren Reigen bekannter Seefahrer aus Portugal. Perestrelos Familie kam ursprünglich aus Italien. Der portugiesische Edelmann begleitete João Gonçalves Zarco bei den Entdeckungsfahrten von Madeira. Ihm wurde das Kapitanat auf Porto Santo übertragen, das später auf seine trauernde Frau Isabel Moniz überging.

Heinrich der Seefahrer
Infante Dom Henrique de Avis war nicht nur Seefahrer, sondern auch der »Macher« hinter vielen portugiesischen Expeditionen. Er war unter anderem Auftraggeber und Initiator der Entdeckungsreisen von Zarco, Perestrelo und Gil Eanes. Heinrich wurde 1394 in Porto geboren und 1418 zum Gouverneur der Algarve ernannt, wo er ein ehrgeiziges Programm startete, um einen Seeweg nach Indien zu finden. Zu Lebzeiten sollte ihm das nicht gelingen, aber seine Expeditionen legten den Grundstein.

Bartolomeu Dias – Premiere für die Umsegelung vom Kap der Guten Hoffnung
Auch Diaz startet vom Tejo aus seine große Reise und landet 1487 auf der Insel Santa Maria da Conceição auf den Azoren. Mit dem Setzen eines Padrão (eine Steinsäule mit dem Wappen Portugals und einem Kreuz an der Spitze) nimmt Portugal das Land für die portugiesische Krone in Besitz. Bei seiner Reise umrundet er das Kap der Guten Hoffnung und wird somit der erste Umsegler von Afrika, wo er 1500 mit seiner ganzen Besatzung den Seemannstod erlitt.

Pedro Álvares Cabral – der Brasilien aus Zufall entdeckte
Pedro Álvares Cabral war durch Vasco da Gamas tödliche Erfahrungen mit den Einheimischen gewarnt. Viele Soldaten reisten auf der portugiesischen Flotte mit. Zuerst ging es zu den Kapverdischen Inseln und dann erreichte Cabral eine Insel, deren Bewohner den Seefahrern völlig friedlich und unbedarft begegneten. Cabrals Entdeckung war für sein Land äußerst wertvoll: Es ermöglichte den Zugang zu einem Teil der Neuen Welt, die durch die Trennung eigentlich Spanien vorbehalten war. Seine bedeutsame Entdeckung und die Wichtigkeit von Brasilien entdeckten die Portugiesen erst viele Jahrzehnte später.

João Vaz Corte-Real – Kabeljau oder Nordamerika entdeckt?
Der adelige Seefahrer und Ritter wurde in Faro an der Algarve geboren. Es wird vermutet, dass Corte-Real nicht nur Grönland, sondern auch Nordamerika mit seinem Schiff erreichte. Vielleicht war es auch Neufundland, das auf Corte-Reals Liste der Entdeckungen gestanden hatte. Corte-Real wird allerdings die Entdeckung von Terra Nova do Bacalhau, dem Land des Kabeljau, zugeschrieben.

Afonso de Albuquerque – vom Obersten Stallmeister zum Seefahrer
Der nahe Lissabon geborene Afonso de Albuquerque war ein erfahrener Seefahrer und zweiter Gouverneur von Portugiesisch-Indien. Der an Mathematik und Latein interessierte Adelsmann erhielt die Auszeichnung des Obersten Stallmeisters am königlichen Hof von Manuel I. von Portugal. 1503 wurde Afonso de Albuquerque Befehlshaber mehrere Schiffe, die Kurs auf Indien nahmen. Der Portugiese eroberte die Insel Sokotra und plünderte mehrere Städte an der Küste der arabischen Halbinsel. Eine Intrige bei Hofe wurde Afonso de Albuquerque, der vieles erreicht hatte, schließlich zum Verhängnis.

Diogo Cão – als erster Europäer am Kongo
Der portugiesische Entdecker und Seefahrer segelte im Dienste von Johann II. von Portugal. Die Entdeckung der Passage über den Kongo und Diogo Cãos Verdienste um seine Reisen verschafften dem Seefahrer Anerkennung von Papst Innozenz VIII. Die Entdeckungsfahrten von Diogo Cão sind aber insofern bedeutsam, da sie für die Erstellung einer Karte des Metellus sowie den Globus von Martin Behaim 1492 sehr hilfreich waren. Auch er ließ zwei Stelen am Kap Monte Negro und dem heutigen Kap Cross in Namibia aufstellen, um den Besitzanspruch Portugals zu festigen.

https://www.portugal360.de/land-leute/geschichte/portugiesische-seefahrer

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